O ditado popular foi usado ao pé da letra para promover a inclusão social das mulheres artesãs do Sul de Minas. Historicamente, elas confeccionavam produtos em crochê, mas nunca tiveram o seu trabalho valorizado. O lucro ficava com os atravessadores de fio, que exploravam a sua mão de obra.
Decididas a dar um basta à exploração, em 2005, centenas de crocheteiras se reuniram em uma assembléia para fundarem a Cooperativa de Crochê do Sul de Minas - Trançando Renda. A cooperativa é gerida pelas próprias crocheteiras que se desdobram nas atividades de gestão e produção. Com a produção de um mix de produtos que vai desde vestuário (blusas, vestidos, saias, casacos, etc), utilidades do lar (tapetes, porta objetos, colchas, caminhos de mesas, etc) e acessórios (bijuterias, chapéus, bolsas, cintos, etc).
A cooperativa hoje trabalha para sensibilizar os consumidores a comprarem os produtos de crochê de quem faz, e não dos atravessadores, estimualando o consumo consciente e contribuindo para uma sociedade mais justa e solidária.
Um comentário:
quero parapenizar as crocheteiras peal iniciativa.
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